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Especialista fala de liderança no ambiente corporativo

Coach afirma que o êxito está relacionado ao bom relacionamento com os liderados

Como você se comunica com a sua equipe de trabalho? Você chefia um grupo ou é chefiado por alguém? Muito se fala em liderança no ambiente corporativo e no poder que um líder possui para conduzir pessoas, mas será que essa liderança está limitada simplesmente a dar ordens e obter resultados?

De acordo com a especialista em coaching Silvana Fioravanti, a resposta é não. Para ela, a maneira como uma liderança é conduzida está diretamente ligada a forma como o líder se relaciona com seus liderados. Silvana acredita que o bom líder possui um poder que é capaz de “melhorar, animar ou até mesmo transformar de forma positiva as pessoas com quem ele se relaciona. Isso porque em nossas relações, sejam elas quais forem, estamos sempre causando sentimentos positivos ou negativos nos demais”.

Na visão da especialista basta um olhar para alterar o emocional de um individuo: “aquele elogio tão esperado deixa qualquer um feliz e dá pra ver a pessoa crescer diante de você. Mas o contrário também ocorre: uma cara fechada gera distanciamento e incompreensão de ambos os lados”.

Segundo ela a dinâmica dos relacionamentos funciona assim. O individuo recebe de volta aquilo que ofereceu ao outro. E no relacionamento entre líder e liderado não é diferente. Silvana explica que como em qualquer relação, há fatores que dificultam o entendimento. Principalmente porque o entrosamento não é considerado o mesmo compartilhado entre uma família “quando um desculpa o outro mais facilmente por causa dos laços sanguíneos e afetivos”. Em essência, a relação entre líder e liderado tem um objetivo simples e direto: gerar resultados para a empresa.

Silvana alerta que é nessa objetividade que mora o perigo: com a necessidade de alcançar as metas de trabalho, somos bombardeados por pressões, prazos, exigências e demandas. “A correria para entregar resultados muitas vezes faz com que esqueçamos que tratamos com pessoas e que essas também possuem expectativas e sentimentos em relação ao trabalho realizado”.

Essa dinâmica para gerar resultados dificilmente muda de empresa para empresa. No entanto, a coach considera que a maneira como encaramos isso é que pode mudar. “Se deixarmos a rotina opressora nos invadir, nosso humor mudará e as relações também, seja para o bem ou para o mal”.

Ela exemplifica citando um líder que seja exigente e que esteja estressado e sob pressão. “Será que ele terá calma para lidar bem com seus liderados? Com certeza não. Mas se ele espera que sua equipe tenha excelência, terá que encontrar o equilíbrio para saber buscar o melhor dos seus funcionários”. Na opinião dela o líder precisa ter em mente que ao “explodir” com o grupo poderá atingir a autoestima pessoal e profissional desses indivíduos e em alguns casos causará danos, por vezes irreparáveis, na dinâmica corporativa vigente.

Silvana deixa um conselho para quem chefia pessoas e corriqueiramente precisa tomar decisões ou atribuir tarefas que irão afetar os resultados da empresa e o grupo que conduz: “Tenha em mente que é na calma que residem as boas relações e as decisões mais efetivas. Quando a comunicação vai bem o líder motiva seu liderado a trabalhar com o necessário para alcançar os objetivos: total dedicação, atenção e esforço”.


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