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Protagonismo é competência essencial no ambiente corporativo

Em alguns casos, essa característica pode ser confundida com arrogância, tende a gerar um alto nível de autoconfiança e determinação

 Reclamar da sorte, da vida, dos clientes e nada fazer para mudar a situação é um quadro típico de vitimização que, segundo Edson Carli, especialista em carreira e idealizador do Método CARMA (Career Relationship Management), é um dos males corporativos do mundo moderno. Ela é consequência da ausência de estímulo ao protagonismo que, por sua vez, só se manifesta na presença dos desafios – ou antagonismos.

“Somente com o desafio claro (formação do antagonista) surgirão as condições para a existência do protagonismo. No ambiente de trabalho, para que isso aconteça, é fundamental a existência de contextos de negócios, propósitos de ação e metas”, explica Edson.

O desenvolvimento do protagonismo não é, no entanto, uma responsabilidade exclusiva da empresa. Pelo contrário, a mudança de comportamento depende, única e exclusivamente, do próprio profissional, que precisa querer ultrapassar a barreira da inércia emocional. Esse tipo de colaborador espera que a empresa forneça mais que condições ideais de trabalho – passivamente aguarda que ela ensine novas competências.

“Empresas que contam com profissionais protagonistas economizam em iniciativas de capacitação, reduzem custos de gestão e aumentam o nível de satisfação no clima organizacional”, garante Edson Carli.

Os protagonistas são aqueles que tomam atitudes e executam suas decisões, seja para mudar uma situação ou para impedir que mudem algo que os agrada. Em alguns casos, o protagonismo pode ser confundido com arrogância, pois ele tende a gerar um alto nível de autoconfiança e determinação.

Apesar de ser uma característica essencial no ambiente de trabalho, Edson acredita que o protagonismo deve ser trabalhado desde cedo, inclusive nas escolas. “Um bom exemplo de formação protagonista (responsável por suas escolhas) são as ações ligadas ao Escotismo que estimula a responsabilidade nas crianças.”

Grandes personalidades do mundo como Gandhi, Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutá e até mesmo o Pontífice Francisco I são exemplos de protagonistas. “Eles são pessoas doadas aos demais, pessoas conscientes de seus papéis na sociedade e protagonistas de suas vidas”, explica Edson.


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