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Tecnologia a favor da eficiência

Para alguns segmentos investir em inovação tornou-se condição fundamental

Buscar alternativas e soluções que tornem os processos mais eficientes é uma preocupação constante de todo o gestor, independente do segmento no qual ele atua. Seja na indústria, comércio, serviços ou agronegócio, melhorar a performance, principalmente, em um mundo cada vez mais competitivo, faz parte do dia a dia.

Para alguns segmentos, no entanto, investir em inovação tornou-se condição fundamental. Entre eles, podemos citar o de distribuição. Nos últimos anos, algumas mudanças verificadas na nossa economia afetaram diretamente a realidade dos distribuidores e fizeram com que todos intensificassem a corrida por soluções.

Após o Plano Real, que devolveu ao brasileiro a possibilidade de planejar o orçamento doméstico, as decisões de compra começaram a mudar. Sem ter de fazer estoques para aproveitar bons preços e evitar que o fantasma da inflação corroesse parte do salário mensal, o consumidor brasileiro repensou os seus hábitos de compra.

Ao invés das chamadas compras de abastecimento, que geralmente eram feitas em hipermercados e envolviam grandes volumes de cada item para aproveitar o preço, hoje, mais de 15 anos depois da implementação da URV, já se consolidou no nosso mercado a chamada compra de reposição. Ao contrário da primeira, esta é feita apenas para repor itens que faltam em casa e pode ser realizada a qualquer momento, no ponto de venda mais perto, seja ele pequeno ou grande.

Uma mudança aparentemente simples, que enfoca a busca pela conveniência do consumidor, impacta diretamente no dia a dia dos distribuidores. Ao contrário dos atacadistas, que não possuem relação de compromisso ou prestação de serviços com a indústria, os distribuidores possuem uma proximidade muito grande com os fabricantes e precisam atuar de acordo com a necessidade destes parceiros.

Como o consumidor deixou de comprar em um único lugar e uma única vez ao mês, a logística e as prioridades no processo de distribuição precisaram se adaptar. Some-se a este cenário o crescimento da economia, um consumo mais acelerado e, consequentemente, mais produtos e concorrência acirrada.

O que importa agora não é mais volume de um mesmo produto disponível em um grande hipermercado. Agora, é preciso ter variedade de produtos, mesmo que em pequenas quantidades, nos mais diferentes pontos de venda.

Para atender a esta demanda da indústria, os distribuidores precisam e precisarão, cada vez mais, investir em processos mais eficientes. Dificilmente, uma empresa com pouca organização ou processo conseguirá entregar o volume e agilidade necessários, nos diferentes pontos de venda pretendidos, para atingir uma rentabilidade positiva.

Com margens cada vez menores, os ganhos precisam vir através da escala. E, para obter este ganho em escala, é preciso buscar formas e alternativas para otimizar o trabalho.

Hoje, não é mais possível, por exemplo, perder tempo com a procura de materiais nos depósitos ou no armazenamento sem controle por códigos de barras. A eficiência e a agilidade tornaram-se vitais para a cadeia de distribuição e as soluções tecnológicas surgiram como um grande aliado.

Além de oferecer ao varejista mix adequado para cada segmento e preços competitivos, o distribuidor precisa ser impecável em sua logística, pois esta representa de 50% a 60% dos seus custos de operação. Só a tecnologia e processos muito ajustados possibilitarão esta melhora de desempenho.


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