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A empresa com o planejamento estratégico sustentável (P E S)

A nova gestão empresarial tem responsabilidades mais abrangentes para atingir o seu crescimento e sustentabilidade

A nova gestão empresarial tem responsabilidades mais abrangentes para atingir o seu crescimento e sustentabilidade no menor espaço de tempo possível, pois o cenário econômico exige uma maior eficiência em seu processo decisório, reduzindo ao máximo o possível risco.

 

É obvio que para isso acontecer se faz necessário o atendimento de diversas variáveis, dentre elas a disposição de se desfazer de antigas práticas e principalmente de se trabalhar com profissionais que possam agregar valor ao patrimônio da empresa.

 

 

Acredito que o grande desafio para a REGIÃO NORDESTE é buscar de modalidade racional a eficiência de suas atividades econômicas com equilíbrio junto ás demais variáveis, que dentre elas encontramos a qualidade da educação voltada para o exercício prático dos fatos econômicos.

 

A evolução e o progresso exigem uma postura diferenciada, referente á modalidade ortodoxia que dantes nos envolvia, o momento econômico pós-crise financeira, necessita de valores para a sustentabilidade de qualquer empreendimento, o que notadamente passa pela capacitação e qualificação dos profissionais, mas se não visualizarmos essa necessidade corremos o risco ainda mais elevado.

 

Jamais em toda história das empresas estabelecidas nessa região, houve um momento mais importante como o que estamos vivenciando, e seria debilidade não interagirmos com esse importante marco, mesmo que para isso tenhamos que nos esforçarmos muito mais.

 

A análise e avaliação das variáveis existentes é uma condição primária, pois a mudança deve ser radical, desde a contratação de novos profissionais, pois, o continuísmo dessas relações, sem que tenham uma pequena avaliação sobre os valores que possam ser agregados até a presente data, e ás possibilidades de riscos eminentes que exigem uma máxima profissional mais antenada e globalizada que utilizem instrumentos e meios possíveis e legais para acompanhar essa sustentabilidade.

 

Nesse contexto, a capacidade de adaptação é uma preocupação de curto prazo em quase todas as organizações, refletida no desafio da administração na situação em que nos encontramos no aumento da aversão ao risco e na redução da alocação de recursos pelos investidores.

 

O controle interno voltado para redução de gastos correntes, a obtenção de uma sincronia racional de pessoas, processos e sistemas, representam as principais tendências isoladas, em termos de adequação as atividades, em linha com o principal desafio de curto prazo das empresas, que é a administração das operações em situação de crise.

 

A organização e administração dessas empresas representam condições primárias para a sustentabilidade e continuidade desses investimentos, mesmo porque a TRANSPARÊNCIA será exigida em qualquer situação.

 

A EFICIÊNCIA dos demonstrativos contábeis e financeiros, ou mesmo de qualquer outro, á informação é necessária e plenamente plausível, desde que saibamos escolher os profissionais para agregar valor ao planejamento empresarial.

 

As informações sugeridas no presente artigo não têm a pretensão de esgotar todas as possibilidades de divulgação necessária para a adequação e compreensão das demonstrações contábeis e financeiras, ao contrário deve ser compreendida como um roteiro mínimo a serem fornecidas aos usuários dessas demonstrações, através do PES.

 

Provavelmente, em nenhum outro momento da história das empresas e de suas respectivas atividades econômicas, juntamente com o mercado, tiveram maior importância e vínculo com a prosperidade da econômica atual, a estabilibilidade política, e a sustentabilidade embiental da sociedade que formam funções vitais para o presente momento. A crise financeira e o tumulto econômico por ela desencadeado reforçam essa constatação.

 

Apesar de notáveis escândalos de corrupção, de falta de transparência, e responsabilidade que, como se demonstrou está na raiz da crise financeira, houve um progresso encorajador e real em direção a uma maior integridade empresarial. Consideráveis riscos, assim como lacunas de transparência, responsabilidade e fiscalização persistem em todos os setores econômicos.

 

A gestão empresarial deverá enfrentar grandes desafios para atingir a eficiência da sustentabilidade de seus empreendimentos, mas devem equacionar de modalidade sincrônica as dimensões citadas, quais sejam:

 

a) PESSOAS, pois toda a estratégia de mudança deve reconhecer a necessidade de competências técnicas. Nesse momento as empresas devem se voltar para os valores técnicos de seu patrimônio humano e focar agregar valor á empresa.

 

b) PROCESSOS deverão ser avaliados e diagnosticados revendo-os com foco de sinergia para diferentes demandas. Tais como a automatização dos processos, integração dos lançamentos contábeis com o sistema de apoio, substituição das planilhas eletrônicas utilizadas em um primeiro momento, por soluções sustentáveis, otimização do processo de encerramento contábil e compreensão e análise dos dados produzidos.

 

c) SISTEMAS, avaliar os níveis de aderência do sistema atual ás necessidades do negócio, analisando quais os ajustes que deverão ser automatizados e objetivando maior agilidade e segurança nos processos.

 

Gestores empresariais e profissionais que assessoram essas empresas, particularmente alguns contadores, provável mente utilizarão instrumentos e meios não convencionais para “tentar” adequar as novas metodologias, regulamentos e normativos para “tentar” realizar e divulgar as demonstrações contábeis e financeiras dessas empresas, que fatalmente não resistirão a um pequeno e precoce Check List, que facilmente identificará as competências e qualificações que foram empregadas para fantasiar a real situação dessas empresas, mesmo, porque, parte delas devem ter recebido investimentos de determinados FUNDOS, com promessas lúdicas.

 

Os fundos e investidores sabem perfeitamente, que a limitação dos gestores empresariais e de seus assessores, que labutam em determinadas empresas, foram prejudicados ao longo do tempo, resultando na imperfeição de seus valores, e não há dúvidas quanto á utilização de meios não convencionais para buscar valorizar essas ações.

 

Mas há aqueles que buscam TRANSPARÊNCIA em suas ações e consequentemente em seus demonstrativos contábeis e financeiros, exarando a veracidade dos fatos, mesmo com resultados negativos, completamente adversos aos projetados, pois mesmo esses resultados negativos devem servir a propósitos ESTRATÉGICOS, a fim de sanar situações esdrúxulas acometidas anteriormente.

 

Aprendemos ao longo do tempo que qualquer que seja a situação há o seu momento de utilização, possibilitando sua adequação oportuna e necessária, a fim de dar continuidade ao sistema e a sociedade.

 

A redução dos gastos correntes de contratação de empregados são as principais tendências isoladas em termos de adequação das atividades em linha com o principal desafio de curto prazo das empresas, que é a administração das operações em situação de crise. O aumento da aversão ao RISCO impacta diretamente o montante dos investimentos. Apesar do cenário bastante peculiar que as empresas enfrentarão ao longo de 2010, parte dos desafios, ultrapassa o curto prazo com baixo retorno dos investimentos. O baixo retorno das inversões, bastante impactado também no curto prazo, deve afetar a retomada dos projetos e á atratividade do investidor estrangeiro.

 

Em consonância ao entendimento do presente artigo, podemos concluir que o PES deve ser utilizado em qualquer circunstância em que se encontrem os investimentos da empresa, pois a realidade dos fatos deve ser conhecida, independentemente dos reflexos que seus resultados possam influir.

 

 

ELENITO ELIAS DA COSTA

 

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos científicos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC - Portugal, autor de livros editados e publicados. (E-mail: [email protected])


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