• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Haddad defende debate com Judiciário sobre evolução dos precatórios

A equipe econômica prevê que 2027 será um ano difícil para o orçamento; fim da exclusão dos precatórios da meta fiscal é um dos principais fatores de pressão

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (16) que o pagamento de precatórios representa um dos principais desafios orçamentários do governo federal. Segundo ele, é preciso abrir um debate com a sociedade e o Poder Judiciário para enfrentar o assunto.

“Tem muitos desafios pela frente, tem a questão dos precatórios, que a gente precisa abrir uma discussão com a sociedade, com o próprio Poder Judiciário, de como tratar esse tema. Teve um salto muito grande do governo Bolsonaro. Saiu alguma coisa em torno de R$ 50 bilhões e quase dobrou. E para um país que está precisando fazer um ajuste nas contas, é um desafio grande”, disse após sair de uma entrevista no Rio de Janeiro.​

A equipe econômica prevê que 2027 será um ano difícil para o orçamento, com impacto direto sobre a execução de políticas públicas. O fim da exclusão dos precatórios da meta fiscal é um dos principais fatores de pressão, segundo o secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes.

Hoje, por decisão do STF, parte da despesa com precatórios — dívidas judiciais da União — pode ficar fora do resultado primário. A autorização vale até 2026. Em 2027, esse gasto volta a entrar no cálculo da meta.

Haddad ainda defendeu uma revisão em outras rubricas, como as emendas parlamentares que tiveram um salto nos últimos Orçamentos e que pressionam as contas públicas.

“São coisas novas, não existiam no passado recente. O volume de precatórios, o volume de emendas… tem muitas coisas que precisam ser conversadas”, disse.

Segundo o ministro, não há ainda uma proposta formal do governo para alterar regras sobre esses temas, mas que “a cada etapa que for cumprida, a gente vai tomando providências para acertar o Orçamento”.