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Plataforma digital vai impulsionar empreendedorismo climático no país
Iniciativa foi apresentada durante o segundo dia da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, em Brasília (DF)
Os donos de pequenos negócios e potenciais empreendedores vão contar com o apoio da Plataforma Empreender Clima para se capacitar em empreendedorismo climático, segmento voltado para o desenvolvimento de soluções sustentáveis e criativas que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas.
A iniciativa foi apresentada durante painel no segundo dia da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que acontece em Brasília (DF). O projeto faz parte do acordo de cooperação técnica entre o Sebrae, Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (MEMP), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com a analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Cynthia Uchoa, a ferramenta vai fortalecer e estimular o empreendedorismo climático, além de permitir o mapeamento do ecossistema.
Queremos que os pequenos negócios já nasçam sustentáveis e criativos, potencializados pela atuação conjunta dos parceiros envolvidos no projeto.
Cynthia Uchoa, analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional.
Segundo ela, é preciso preparar esses empreendedores para que tenham condições de acessar financiamentos verdes, como o Fundo do Clima. “O acesso ao fundo parece muito distante para os donos de pequenos negócios, mas não é”, acrescentou.
O painel do Sebrae contou com a presença de representantes de cada um dos parceiros. Um deles é o assessor especial do MEMP, Renato Ferreira. Na ocasião, ele destacou que pesquisas apontam que os donos de pequenos negócios são conscientes da importância do enfrentamento das mudanças climáticas, mas ainda não conseguem se engajar efetivamente em ações de mitigação e adaptação diante das mudanças climáticas.
“A pequena empresa consegue entender a necessidade de adaptação mais facilmente porque ela é diretamente atingida, por uma enchente, por exemplo, mas a questão de reduzir o impacto de carbono não é tão visível para ela como é para uma grande empresa”, refletiu.
Momento de descoberta
A apresentação da plataforma Empreender Clima causou impacto imediato na empreendedora Tânia Niclotte, que integra a delegação do Mato Grosso na 5ª CNMA. Ela acompanhou as discussões do painel com entusiasmo. Enfermeira de formação, Tânia empreende na área da sustentabilidade, a partir da perspectiva da saúde e bem-estar, com atuação na área da educação e consultoria empresarial em ESG.
Eu fiquei muito impactada com as falas dos painelistas ao me reconhecer como empreendedora climática com muito orgulho. Essa plataforma vai me ajudar a crescer porque, como mulher, mãe e empreendedora, é muito difícil ter apoio para atuar no segmento.
Tânia Niclotte, empreendedora.
Tânia acrescenta que as trilhas de capacitação vão ser um norte para que ela possa se enquadrar dentro dos setores definidos de acordo com a classificação da taxonomia sustentável, entre eles, gestão de resíduos, onde ela já atua. “Ter uma ferramenta para me ajudar a elaborar um projeto e conseguir um financiamento vai me ajudar muito”, disse.
Democratização do Fundo do Clima
A representante do BNDES, Camila Costa, por sua vez, apresentou a evolução do Fundo Clima, que é operado pelo banco e gerido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Segundo ela, o instrumento de financiamento quintuplicou de volume de recursos entre 2023 e 2024. Atualmente, está em 11,2 bilhões.
“A escala do fundo mudou completamente. O desafio do BNDES é fazer esses recursos chegarem às pequenas e médias empresas. E esse objetivo se encaixa perfeitamente no projeto da Plataforma”, afirmou.
Na ocasião, a analista de projetos da OEI, Jéssica Chamusca, aproveitou para explicar como a plataforma Empreender Clima vai funcionar. Ela aproveitou para reforçar a importância dos pequenos negócios dentro do debate climático.
Os pequenos negócios representam 95% das empresas brasileiras. Se não os incluirmos nesta transformação ecológica, ela simplesmente não vai acontecer. Não são os grandes que vão fazer a diferença, são os pequenos.
Jéssica Chamusca, analista de projetos da OEI.
Escuta e reflexão
A tarde da terça-feira (7) também foi marcada pela realização da Oficina Sebrae – “Construindo o futuro através de Políticas Públicas para os Pequenos Negócios”, sob mediação da bióloga e facilitadora Dayelle Novaes, mestre e doutoranda em Ecologia, e participação dos analistas do Sebrae Nacional, Mateus Feitosa, Mariana Egharari e Fausto Cassemiro.
Além de contextualizar os pequenos negócios dentro da agenda climática, a oficina convidou dois empreendedores do Distrito Federal para compartilharem os desafios de ter o próprio negócio e contar situações nas quais foram impactados por eventos climáticos.
A empreendedora Gilmara dos Santos, dona do Salão Afrogil, contou que já perdeu atendimentos por causa de fortes chuvas que impossibilitaram sua colaboradora de chegar ao trabalho e também de uma cliente que desmarcou o atendimento porque ficou presa em um alagamento.
“São situações que impactam a receita e atrapalham na hora de bater as metas, mas que acontecem e precisamos seguir em frente”, relembrou. Ela também lembra que os meses de calor intenso no ano passado afetaram o atendimento do salão. “Tenho um espaço pequeno, não tenho ar-condicionado. Imagina o que é ficar em torno de seis horas fazendo a trança de uma cliente nessas condições”, comentou.
O produtor rural de Planaltina, Giliarde Mendes, também relembrou o quanto o calor intenso prejudica a produção. “As plantas ficam ressecadas e precisamos mudar a rotina de hidratação”, contou. Ele também aproveitou para compartilhar como utiliza a agrofloresta na sua produção e técnicas antigas para inibir pragas na plantação. “Os defensivos permitidos na produção orgânica são muito caros, então começamos a trabalhar com as propriedades do próprio solo e até mesmo utilizar urina da vaca para pulverizar as plantas”, revelou.
Ao final do encontro, o grupo teve oportunidade de simular uma situação hipotética na qual um longo apagão, causado por um evento climático extremo, afetou o funcionamento de pequenos negócios. As ideias discutidas na oficina serão consolidadas em um documento institucional do Sebrae.
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