Especialistas apontam riscos à livre concorrência e à isonomia tributária com as regras do novo programa de mobilidade sustentável.
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O Ibovespa voltou? O que esperar para a Bolsa brasileira
Para estrategista-chefe da Monte Bravo, tendência é de novo pico histórico do Ibovespa nos próximos dias, mas se trata de um 'copo meio cheio e meio vazio'
O Ibovespa fechou o pregão com ganhos na terça-feira, 29, e já acumula alta superior a 16% desde seu vale no dia 3 de janeiro de 2025. Cada vez mais próximo do seu recorde de 137.343 pontos estabelecido em agosto de 2020, o resultado do Ibovespa, no entanto, recebe uma leitura pouco otimista do estrategista-chefe da corretora Monte Bravo, Alexandre Mathias. “Esse desempenho pode ser interpretado como um copo meio cheio e meio vazio”, diz.
Se por um lado a bolsa exibe uma recuperação desde o patamar baixo do começo do ano, Mathias destaca que o índice ainda está pouco acima da marca de 131 mil pontos registrada em junho de 2021. “O Ibovespa permanece praticamente estável nos últimos quatro anos”, diz. “Isso significa que, em termos de múltiplos, o índice segue bastante desvalorizado.”
O especialista afirma que o índice deveria estar em um patamar entre 160 mil e 170 mil pontos para manter a relação entre preço e lucro, considerando o crescimento dos resultados corporativos nos últimos anos.
“A perspectiva de um novo recorde nominal do Ibovespa — nesta ou na próxima semana — parece cada vez mais realista”, diz. “Um recorde nominal não deve ser confundido com uma recuperação plena. A Bolsa brasileira continua barata, descontada e abaixo do valor que seria compatível com fundamentos mais robustos.”
O que impulsionou o Ibovespa?
Na visão de Alexandre Mathias, a alta da bolsa neste ano foi impulsionada por fatores externos ao país. A imprevisível gestão de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos causa uma turbulência capaz de enfraquecer o dólar e motivar a migração de investimentos para outros países.
“Nesse contexto, os fluxos de capital têm se desviado para mercados como Japão e Europa — e, de forma residual, alcançam também os emergentes”, resume Mathias.
A migração pode ser notada ao comparar os índices acionários de diversas partes do mundo. Enquanto os três principais indicadores de bolsas de valores dos EUA acumulam quedas, ações de países da zona do Euro, Ásia e até da América Latina avançam. Veja neste link ( https://istoedinheiro.com.br/99-dias-trump-bolsas-dos-eua-ibovespa/ ) o comparativo de 21 índices nos primeiros 100 dias do governo Trump.
Riscos que impedem uma recuperação plena da bolsa
Mathias aponta fatores macroeconômicos como o risco fiscal e político como obstáculos para uma plena recuperação do Ibovespa.
“O Brasil segue com fundamentos macroeconômicos frágeis, em um ambiente de política fiscal excessivamente expansionista que força o Banco Central a adotar uma política monetária dura e contracionista para conter a inflação”, diz o economista.
Para Mathias, a agenda econômica está “subjugada” e o foco do governo “parece voltado exclusivamente para 2026, com novos programas de transferência de renda surgindo a cada semana”. “Mesmo com a taxa de juros alcançando o pico de 14,75% e sinais de possível corte à frente, o Brasil segue como uma economia de custo de capital elevado”, conclui.
Em 12 meses até março, o Governo Central reportou um déficit de R$ 10,9 bilhões, equivalente a 0,07% do PIB. A dívida alta brasileira é apontada como um dos motivos para o atual patamar elevado dos juros brasileiros, que por sua vez desestimula os investimentos em bolsa.
Ranking global de bolsas
Levantamento da consultoria Elos Aytia comparou o desempenho de 21 índices globais nos 100 primeiros dias do governo Trump. Os três estadunidenses analisados aparecem entre os piores. Espanha lidera.
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