Atualização traz simplificações operacionais na emissão da NF-e
Área do Cliente
Notícia
Pesquisa Quaest mostra que população discorda que economia e emprego vivem bom momento
Em todos os estados pesquisados, maioria dos entrevistados aponta que a economia piorou nos últimos 12 meses
A mais recente pesquisa de aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforça a tendência de queda de popularidade. Dois dados, em particular, desmontam a principal narrativa do governo de que a economia cresce acima da expectativa e o Brasil tem o menor nível de desemprego da história.
Os dados utilizados pelo governo são corretos. Falta combinar com quem sente, na pele, o efeito das políticas públicas. E o descompasso entre o que o governo comunica — ou pensa comunicar — pode custar caro nas pretensões eleitorais de Lula e do PT.
Tome-se como exemplo a narrativa de que o Brasil cresce acima da expectativa. Nos últimos anos, não há questionamento de que o PIB superou as expectativas de analistas: de 1% para 3,2% em 2023 e 1,6% para 3,5% em 2024, segundo as estimativas.
Os entrevistados foram perguntados como enxergam o desempenho econômico dos últimos 12 meses. Em todos os 8 estados, mais de 50% das pessoas disseram que a economia piorou. Em abril do ano passado, primeira pesquisa da série da Quaest, nenhum dos estados tinha um índice superior a 50% com essa visão. As exceções são o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, para os quais não há dados históricos.
Em São Paulo, por exemplo, o nível de pessoas que responderam que a economia piorou cresceu 20 pontos percentuais, de 42% em abril de 2024 para 62% agora. O estado tem 34,4 milhões de eleitores. Em Minas, que tem 16,5 milhões de eleitores e é o estado-chave para qualquer eleição nacional, o índice subiu 14 pontos percentuais.
E mesmo em tradicionais redutos eleitorais do PT, como Pernambuco e Bahia, a avaliação negativa da economia explodiu: no estado baiano subiu de 30% para 50% desde abril do ano passado. Em Pernambuco, cresceu incríveis 24 pontos percentuais.
A sensação generalizada de piora econômica no país, portanto, fere em cheio a narrativa de que o Brasil cresce acima das expectativas. Até cresce, mas o eleitor não sente.
E o item que mais captura esse sentimento é o preço dos alimentos. Em todos os estados, mais de 90% das pessoas disseram que a comida ficou mais cara no último mês.
"Embora em São Paulo a inflação acumulada de alimentos tenha chegado a 10% em 2024, e em Salvador tenha sido bem menor, 5,84%; nos dois estados, 95% afirmam que os preços de alimentos subiram no último mês.
"Embora em São Paulo a inflação acumulada de alimentos tenha chegado a 10% em 2024, e em Salvador tenha sido bem menor, 5,84%; nos dois estados, 95% afirmam que os preços de alimentos subiram no último mês", lembrou no X o autor da pesquisa, Felipe Nunes.
Não à toa, o governo faz repetidas tentativas de controlar esses preços. Em uma estratégia confusa, diversos ministros vieram a público e trouxeram informações conflitantes sobre o tema, o que gerou insegurança no mercado, no agro e, por fim, não sinalizou positivamente à população uma mudança.
É natural que o preço de alimentos seja um tema sensível para a população. Estudo do economista André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV, mostra que os alimentos consomem 22,61% do orçamento das famílias de renda de até 1,5 salário mínimo em janeiro de 2025. Em janeiro de 2018, essa proporção era de 18,44%. Esse grupo, segundo dados de 2023 do IBGE, representa 60,1% da população brasileira — cerca de 129 milhões de pessoas.
Como diria a economista Maria da Conceição Tavares, "ninguém come PIB".
Desemprego em alta, sensação negativa
Outro ponto de destaque da narrativa oficial do governo é que o desemprego está em níveis mínimos históricos. Novamente, o dado do IBGE mostra que em 2024 a taxa ficou em 6,6%, a menor já registrada na série iniciada em 2012.
Hoje, após a divulgação da pesquisa, o Ministério do Trabalho divulgou que o país criou 137 mil postos de trabalho de carteira assinada em janeiro, dado quase três vezes acima da expectativa do mercado financeiro, que espera uma desaceleração da economia e do mercado de trabalho neste ano em meio à alta de juros.
Mas, em cinco dos oito estados pesquisados, mais de 50% das pessoas apontam que está mais difícil conseguir um emprego nos últimos 12 meses. Em Pernambuco e Bahia, 63% e 66% dos entrevistados responderam isso.
No Rio de Janeiro, apenas 21% disseram estar mais fácil, ante 67% que avaliam estar pior encontrar um trabalho. No Paraná de Ratinho Júnior (PSD), postulante para disputar as eleições presidenciais de 2026, 50% dizem que ficou mais fácil encontrar um emprego — 42% disseram estar mais difícil. É o único estado com um saldo positivo entre quem disse estar mais fácil e mais difícil arranjar um trabalho.
Em Minas Gerais, a sensação é quase parelha: 46% disseram estar mais fácil e 47%, mais difícil. Em Goiás, o resultado é 48% mais difícil e 44% mais fácil. Em ambos os casos, os governadores Romeu Zema (NOVO) e Ronaldo Caiado (União) são postulantes a um lugar na disputa de 2026.
E mesmo para quem tem emprego o salário é baixo. Em 2024, o salário médio de admissão foi de R$ 2.177,96 — aumento real de 2,59% na comparação com 2023, ainda dentro da faixa de 1,5 salário mínimo. Para quem está empregado, a alta dos preços consome a renda e impacta nos ganhos reais do salário mínimo dos últimos anos.
Ou seja, apesar dos dados oficiais mostrarem um resultado favorável ao emprego para a massa trabalhadora, há novamente um descolamento entre o que governo comunica e o que a população percebe.
A busca pela solução
Diante do cenário adverso, o governo adotou — e adotará —medidas para tentar recuperar apoio popular: anunciou a liberação do saque do FGTS para trabalhadores com valores bloqueados, criará um vale-gás e ampliará o crédito consignado para trabalhadores privados.
A medida mais aguardada é a isenção do imposto de renda para os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil. Ela precisa ser aprovada pelo Congresso, com uma compensação arrecadatória, e só passará a valer em 2026. Mas o Planalto acredita que a narrativa será forte o suficiente para dar impulso à popularidad
Hoje, os dados mostram que a narrativa oficial está muito distante da percepção popular.
Notícias Técnicas
Nova portaria da PGFN amplia possibilidades de negociação para contribuintes com dívidas discutidas na Justiça
Receita Federal reconhece erro sistêmico e cancela penalidades de forma automática
O Conselho Federal de Contabilidade informa aos profissionais de contabilidade sobre o prazo para justificar suas pontuações no Programa de Educação Profissional Continuada de 2024
Receita e Serpro desenvolvem ambiente digital que unifica tributos, usa tecnologias avançadas e simula operações fiscais antes da cobrança oficial em 2027
Também foram discutidas NRs 6 (EPI), 10 (Eletricidade),15 (Insalubridade),16 (Perigosidade), 22 (Mineração) e 35 (Trabalho em Altura)
O padrão garante mais segurança nas conexões com o eSocial. Os empregadores devem atualizar seus sistemas para o novo padrão, a partir de 30 de junho
Saiba como o desvio de função pode gerar passivos trabalhistas, afetar a gestão de pessoas e comprometer a segurança jurídica da empresa
Empresas devem ficar atentas às regras e à nova versão do programa para evitar erros na transmissão da escrituração contábil digital
Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Notícias Empresariais
No mês de maio, Governo Central teve um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, abaixo dos R$ 60,4 bilhões do mesmo mês de 2024
Em entrevista ao Capital Insights, Dyogo Oliveira disse que tributação dos aportes de previdência privada de maior valor através do IOF é injusta
Receita assegura que o novo sistema, que permite recolhimento automático de tributos no momento da transação eletrônica, entra em vigor em 2027
Reunião extraordinária teve como objetivo tirar dúvidas de interpretação sobre o tema para evitar ações na Justiça
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Estudo da Instituição Fiscal Independente do Senado , divulgado nesta terça-feira, 24, alerta para o risco de insustentabilidade do arcabouço fiscal e coloca em xeque sua sobrevivência
E-commerce nacional movimentou R$ 225 bilhões em 2024; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade