Meus caros amigos e leitores, gostaria de Partilhar neste singelo texto que estou publicando na data de hoje, uma reflexão sobre a Portabilidade do Profissional.
Quem já não deve ter pensado naquela grande amigo, o melhor vendedor do grupo, o financista mais competente ou até mesmo o gerente que mais conseguia extrair conquistas importantes do seu time; começou a trabalhar em uma outra empresa e o sucesso não era mais o mesmo, as conquistas não eram frequentes, os resultados abaixo do que se esperava.
Será o que houve? Não o deixaram trabalhar? deve ter gente má naquela equipe.
Enfim, muitas são as perguntas que se fazem quando se depara com esta situação no mundo corporativo, até porque em muitos os casos, estes tais profissionais que passaram a não desempenhar na plenitude a sua função e os resultados, até ontem ou semana passada eram vistos como os melhores, tinham seus "passes" valorizados e até podiam negociar com a nova empresa, impondo condições nunca imagináveis, nem por Ele mesmo.
Não que seja comum e que aconteça com todos os profissionais que trocam de empresa, até porque no dia a dia do mundo corporativo é bastante comum esta troca e muitas com sucesso extraordinário. Será o que podemos analisar e refletir sobre esta questão com dois ladosverdadeiros.
Por um instante deixemos de lado os casos de sucesso e vamos pensar naqueles que não deram tão certo assim. A Portabilidade do profissional pode ser comparada a uma equipe de futebol, na qual jogava o atacante mais eficiente, fazia gols como ninguém e ajudava a sua equipe ganhar os jogos e conquistar as vitórias dos campeonatos. Todos estavam felizes, comissão técnica, dirigentes, jogadores, torcidas e Ele mais ainda, porque o seu sonho se tornava realidade, as conquistas eram uma realidade e dia após dia a sua vida melhorava. Um sucesso total !!!
Este jogador, nosso comparativo com o profissional de uma determinada empresa privada, de repente após uma série de negociações, passa a joga em outra equipe. Não vamos variar muito, pensemos que Ele tenha permanecido no mesmo estado, sem necessidade de se adaptar a outra cultura, família que preferia a cidade de origem, enfim, nenhum impacto mais brusco.
Os jogos daquele campeonato continuam, a "estrela" passa a integrar a equipe e jogo após jogo, os resultados não são os mesmos. Todos começam a avaliar questionando o que aconteceu.
Este exmplo nos permite comentar o que impede que esta Portabilidade seja analisada do ponto de vista do funcionamento. O meio de campo, os armadores, a comissão técnica, estrutura do clube (médicos, massagistas, estrutura física, entre outros), não são os mesmos.
Um atacante sozinho não faz os melhores gols, não conquista as vitórias e principalmente não ganha campeonato, mas sim o GRUPO. Os profissionais que gerenciam sua carreira na base da individualidade, que é um método bastante praticado, conseguiriam o sucesso mais facilmente que aqueles de gerenciam com base no novo modelo: gestão em grupo, no qual o peso da responsabilidade é proporcional à capacidade de gestão em grupo daquele profissional. Quem está certo?
Não pretendo ser o dono da verdade, aliás gostaria que meus colegas de carreira e os profissionais mais especializados nesta área dessem suas opiniões, mas o que eu penso é que: "... gerir a carreira com base na individualidade, onde os ganhos são obtidos muito mais pela capacidade propriamente individual do que coletiva, pode aparentemente parecer melhor quando o assunto é a Portabilidade, mas além de arriscada para o presente pois pode ser que o indivíduo seja mal interpretado na empresa que trabalha, o fará descobrir que suas conquistas de nada valeram, pois no fundo Ele mais sofreu com o fracasso de suas tentativas do que comemorou as vitórias ...".
O profissional que procura somar ao grupo e valorizar os colegas de trabalho terá muito mais facilidade de trabalhar em grupos do mais diversos e com estruturas diferenciadas, o que permitirá que a Portabilidade seja uma realidade.
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