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Bancários mantêm greve na Caixa

A proposta de ampliar a participação nos lucros e resultados não seduziu os bancários da Caixa Econômica Federal.

Luciano Pires

A proposta de ampliar a participação nos lucros e resultados não seduziu os bancários da Caixa Econômica Federal. Em assembleia ontem, os funcionários do banco no Distrito Federal decidiram manter a paralisação iniciada em 24 de setembro. A comissão de empregados que negocia o fim do impasse com a direção da empresa aguarda uma nova oferta para avaliar a continuidade ou não do protesto. Outra assembleia está marcada para hoje à tarde. 

Os grevistas avaliaram que o sistema de repartição apresentado pela Caixa, em que piso e teto ficariam entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, ainda é tímido. Além disso, exigem a ampliação do número de contratações previstas até o momento (3 mil pessoas) como forma de suprir o aumento da demanda nas agências. Para Jair Pedro Ferreira, diretor do Sindicato dos Bancários do DF, enquanto esses itens não forem negociados a paralisação continua. 

Até as 19 horas de ontem, os trabalhadores de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) já tinham decidido manter a greve. Nas demais capitais do país, não havia previsão de término das discussões. Procurada pelo Correio, a Caixa informou que não se pronunciaria enquanto todas as assembleias não fossem concluídas. O banco público é o único com funcionamento suspenso. A Caixa confirmou o reajuste de 6,5% aos trabalhadores. 

Na última sexta-feira, depois de um acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários da rede privada decidiram retornar ao trabalho. O Banco do Brasil (BB) e do Banco de Brasília (BRB) voltaram a funcionar normalmente nesta semana.


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