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As duas fases do grau de conversão para a Indústria 4.0

Mais uma questão relativa à Revolução Indústria 4.0: Qual a amplitude da mudança?

Fonte: O Autor

Desta vez decidi tratar do Grau de Conversão que as empresas deverão adotar.

Entendendo que cada empresa fornecedora ou mercado atendido têm maturidades diferentes dentro da mesma Cadeia de Valor, já podemos deduzir que a aplicação dos conceitos Indústria 4.0 não terá a amplitude total nos negócios da empresa, além de pouco provável que substitua 100% os conceitos da Indústria 3.0.

Cada participante componente na sua Cadeia de Valor terá um potencial de absorção diferente das propostas da Indústria 4.0, mas por onde começar?

Em uma primeira fase, a maior responsabilidade do gestor se inicia no pleno entendimento e definição das diferentes Cadeias de Valor necessárias para atender cada segmento de mercado.

Assim definidas as Cadeias de Valor, os participantes atuais, componentes das mesmas, devem ser avaliados quanto ao potencial de absorção dos novos conceitos. Quanto maior o envolvimento deste participante, maior deve ser o esforço da empresa em incentivar o seu desenvolvimento neste sentido. Lembramos que a seleção dos parceiros é fundamental para o sucesso empresarial.

Alianças Estratégicas com participantes da Cadeia de Valor são Fundamentais, independente da necessidade de Conceitos da Indústria 4.0

Em uma segunda fase, e até por decorrência da primeira, reconhecemos que Conceitos Indústria 3.0 e 4.0 coexistirão no mesmo ambiente de negócios. Cada qual com sua importância.

Assim, concluo que o grau de conversão fica relacionado à competência do gestor em definir a Cadeia de Valor para cada segmento atendido.

O grau de conversão de Indústria 3.0 para 4.0 não é um fator de decisão do gestor, mas uma consequência das necessidades apontadas pelas Cadeias de Valor definidas

Em suma, defina as Cadeias de Valor necessárias, defina as necessidades de adoção dos Conceitos da Indústria 4.0 e promova alianças com os parceiros. Assim concluímos que o Grau de Conversão é definido pelo Mercado, mas não pelas mãos do Gestor. Pense nisso!!

Flávio Rodrigues é professor da IBE Conveniada FGV e conselheiro empresarial orientado ao marketing.


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