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Em tempos de crise, como salvar as pequenas e médias empresas

Com o agravamento da crise financeira também no Brasil, as pequenas e médias empresas (PMEs) veem suas linhas de crédito fechadas junto aos principais bancos do País. Estes, por medo de ficarem sem caixa no futuro próximo, estão dizendo "não" às e

Com o agravamento da crise financeira também no Brasil, as pequenas e médias empresas (PMEs) veem suas linhas de crédito fechadas junto aos principais bancos do País. Estes, por medo de ficarem sem caixa no futuro próximo, estão dizendo "não" às empresas médias e pequenas, que já começam a atrasar os pagamentos junto a fornecedores, funcionários e outros credores.

A solução para este problema é bem simples: basta que o Banco Central (BC) determine às instituições financeiras públicas (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e o BNDES) que concedam crédito às PMEs que tenham capital 100% nacional. Esse volume de crédito deve ser liberado e limitado no mesmo volume de crédito que tais empresas tinham antes da crise junto ao mercado financeiro em geral.

Antes da eclosão da crise financeira mundial, uma empresa fictícia - a Alfa, uma PME - tinha um risco (montante de empréstimos) em aberto junto às instituições financeiras do Brasil, conforme posição junto à Central de Risco do BC-Sisbacen, de R$ 2 milhões, hoje seu risco é de R$ 1,5 milhão. Ela, portanto, perdeu crédito no mercado de R$ 500 mil. Essa informação da redução de R$ 500 mil do risco no sistema financeiro é muito fácil de ser obtida: basta consultar a posição Sisbacen junto ao BC, pois todos os bancos e instituições financeiras são obrigados a informar mensalmente o volume de operações que cada empresa (identificada por seu CNPJ) tem no final de cada mês. Com base nisso, o BC possui a informação de quanto cada empresa tinha de risco em 31/08/2008 (antes da crise).

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3) JOÃO FATOR* - Sócio da Fator Factoring Fomento Mercantil )


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