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Pequenas empresas buscam contabilidade global

Estudo Sebrae em 2006: 62% das empresas exportadoras são micro e pequenas, o que equivale a 2,3% do valor total das exportações brasileiras

A boa fase econômica do Brasil nos últimos anos, apresentando um resultado sólido - a nossa perspectiva de crescimento do PIB neste ano já é de 8% -, trouxe consigo a necessidade de demonstrações financeiras mais adequadas ao novo momento.

A adoção do IFRS (International Financial Report Standard) nos balanços de grandes empresas no Brasil, por exemplo, revolucionou a contabilidade brasileira - e mexerá agora com as micro e pequenas empresas.

A partir de 2011 elas também terão de se adaptar.

De acordo com estudo realizado pelo Sebrae em 2006, 62% das empresas exportadoras são micro e pequenas, o que equivale a 2,3% do valor total das exportações brasileiras.

Isso poderá sofrer um acréscimo porque muitas pequenas empresas estarão apresentando seus balanços de modo que possam ser lidos em qualquer parte do planeta, favorecendo seus negócios.

E isso se dará devido à adoção do IFRS.

A contabilidade se tornou parte essencial para a realização de práticas comerciais das empresas brasileiras.

Por outro lado, as empresas também mudaram a visão do papel do contador.

E o reconhecimento das suas atividades na companhia tem sido imenso.

As micro e pequenas empresas - que representam, segundo o Sebrae, 98% das companhias do Brasil, gerando cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) do país - não tinham em sua cultura a contabilidade; ou a tinham apenas como uma necessidade para se prestar contas ao Fisco, geração das guias de impostos, folha de pagamento, dentre outras tarefas.

No entanto, agora elas estão atentas à importância da contabilidade como uma nova visão gerencial, como fonte de continuidade de seu negócio ou de atrair investimentos.

Neste cenário, temos a busca das micros e pequenas empresas por contabilidade de alta qualidade e a adequação das grandes companhias da terceirização contábil (ou outsourcing), fazendo com que a prestação de serviços na área ofereça produtos mais adequados e acessíveis a esse novo público.

Quem ganha com isso são o sistema empresarial, o mercado e os investidores, que cada vez mais têm em suas mãos demonstrações financeiras uniformes e transparentes.


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