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O futuro é encurtar distâncias entre o trabalhador e a empresa

No ano passado, em uma de nossas pesquisas feitas com base em dados da base cadastral e também com informações que colhemos ao redor do mundo, descobrimos que na cidade de São Paulo o trabalhador economizaria 20 (vinte) dias ao ano se trabalhasse pert

No ano passado, em uma de nossas pesquisas feitas com base em dados da base cadastral e também com informações que colhemos ao redor do mundo, descobrimos que na cidade de São Paulo o trabalhador economizaria 20 (vinte) dias ao ano se trabalhasse perto de casa. Não é preciso pensar muito para adivinhar o que aconteceu. O impacto deste tipo de dado é enorme. O que você faria com 20 dias de folga? Alguns tirariam férias. Outros trabalhariam em outro local para aumentar a renda. Muitos dedicariam à família. Ou mesmo a uma atividade física.

O trânsito é assunto de todas as rodas de uma grande metrópole. Em São Paulo, por exemplo, é o trânsito o grande culpado por muitos atrasos. O poder público tem se empenhado em criar alternativas, mas a solução também passa pelas empresas. E muitas já perceberam algo importantíssimo: um profissional feliz, engajado e produtivo é aquele que recebe bem, tem bons benefícios, trabalha em um ambiente feliz e mora perto da empresa. Parece complicado, mas pelo menos em um desses aspectos, há uma solução prática, fácil e com pouco impacto na folha: encurtar a distância entre trabalhador e trabalho.

A geolocalização, utilizada também nos aplicativos de táxi (para citar um exemplo), é capaz de apontar os candidatos dentro do perfil para trabalhar na sua empresa perto dela. Basta utilizar a ferramenta e contratar seguindo este parâmetro que teremos profissionais mais felizes, produtivos e predispostos a continuar mais tempo na companhia. O que ajudaria também a diminuir a rotatividade, algo fundamental para o faturamento de uma empresa. Principalmente agora, em tempos de crise.

Voltando aos 20 dias, quando começamos a falar sobre isso, descobrimos algo que poderia até parecer obvio, mas que se mostrou bem impactante. O paulistano sofre com o trânsito e gostaria de trabalhar mais perto de casa. Alguns até abriram mão de um salário um pouco maior, desde que pudessem ficar menos tempo presos em engarrafamentos.

As companhias têm tentado descobrir como deixar o profissional mais satisfeito. Tanto que as pesquisas de clima são cada vez mais comuns. Você inclusive já deve ter participado de uma. Uma das questões fundamentais sobre a questão do clima, da satisfação, passa pelo tempo que o profissional passa no trânsito. E é muito tempo.


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