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Gestão empresarial em momento de crise econômica

O Brasil está passando por um momento muito especial e particular

“A flexibilidade e a estratégica são recursos para alcançar a continuidade da atividade econômica das empresas, mas isso depende da qualidade e capacitação dos recursos humanos inseridos na formação da entidade.” (O autor).

Introdução

O Brasil está passando por um momento muito especial e particular onde a sociedade e as empresas de qualquer forma e tamanho tem enfrentado dificuldades em suas atividades laborais, quer sejam na busca de permanecer no emprego ou em sua recolocação no mercado de trabalho, quer seja na busca de resultados positivos das atividades das empresas.

Encontramos uma equação bastante especial, ou seja, o trabalhador busca manter seu emprego ou mesmo retornar ao mercado de trabalho, se demitido, ou em processo demissional, e as empresas buscam minimizar seus recursos e maximizar seus resultados positivos.

E diante do cenário econômico atual e a sua previsão para os anos seguintes, onde as perspectivas se apresentam com números declinantes é de fundamental importância que ambos, trabalhador e empresa, tenham seu planejamento para enfrentar esse hiato temporal.

Devemos entender que o sistema econômico está sofrendo com os AJUSTES e parece que haverá de se perdurar por no mínimo 3 (Três) anos, até alcançar a sua estabilidade, mas nesse ínterim é fundamental que façamos um pequeno Feed Back de nossas atividades, pois a única constante que temos em nossa vida é a MUDANÇA.

Trabalhador

Sabemos que o nosso trabalhador precisa se capacitar e se qualificar para enfrentar o atual mercado de trabalho, mesmo que tenha o perfil desejado pelo sistema de recursos humanos, mas sua adequação prescinde de um UP GRADE qualitativo que possa se inserir na exigência do sistema globalizados, quais sejam:

  1. Conhecimentos atualizados técnicos específicos;
  2. Conhecimento em Tecnologia da Informação;
  3. Conhecimento de recursos atualizados e globalizados;
  4. Conhecimento de outros Idiomas;
  5. Saber trabalhar em grupo e respeitar seus integrantes;
  6. Ter um PDCA e proceder a uma análise SWOT para qualquer ação;
  7. Retornar a Academia, Universidade, Centro Universitário, e Faculdade;
  8. Saber relatar e sugerir solução de problemas, inclusive por escrito;
  9. Melhorar continuamente.

Devemos entender que no mercado de trabalho há diversas pessoas com diversos níveis e perfis, e isso se chama concorrência, a empresa deverá optar por aquele que mais se aproxime do perfil desejado.

No universo da empregabilidade temos a empresa pública, que exigirá a aprovação em concurso público para o candidato e as empresas privadas com suas exigências e avaliações para a contratação do candidato.

O momento exige foco e postura diferenciada e o mercado laboral diante da globalização passa a exigir perfil mais refinado do candidato, e diante do quadro atual sabemos que a deficiência educacional e cultural do trabalhador brasileiro é no mínimo um fator limitador.

Entendo que hoje, há diversas entidades educacionais de ensino superior que podem flexibilizar a adesão dos educandos e acredito que o corpo docente e decente estão preparados para tal feito, o de conceder ao estudante os recursos necessários para que possa enfrentar os reais desafios que o sistema exige, melhor ainda quando na Instituição Educacional tem em seus quadros professores que labutam na área, pesquisam, escrevem artigos e livros, proferem palestras e tem projetos específicos.

O educando é responsável pelo investimento na busca de sua melhor formação diante desse fato é aconselhável que tenha exigências quanto a performance do quadro de instrutores e professores.

Não tenho dúvidas que diversas empresas estão formatando estratégias para reduzir seus custos e isso inclui a folha de pagamento, ou seja, seu recurso humano, tendo em vista as dificuldades que estão ultrapassando.

A EMPREGABILIDADE do trabalhador é seletiva e passa por um momento especial que encontra na deficiência do próprio trabalhador a sua real limitação.

Empresa

O mercado econômico passa por transformações, seja a nível nacional e internacional, a busca da um Plano de Negócio, Planejamento Empresarial e Planejamento Estratégico, são fatores circunstanciais e de importância ímpar.

Questiono diuturnamente a abertura de empresas que se inserem no Sistema do Simples Nacional, quais sejam MEI, MICRO, EPP e EIRELI, são as que mais acolhem aqueles que desejam empreender, mesmo com a ajuda de órgãos competentes, tais como o SEBRAE, CDL e demais.

As médias e grandes empresas, até mesmo elas estão passando por situações especiais que exigem ações similares a situação e seu desespero poderá implodir o patrimônio empresarial, daí se exigir em qualquer ação derivativa uma análise e um estudo mais eclético.

Talvez assoberbado pelo momento de dificuldade do mercado laboral, muitos trabalhadores adentram no empreendedorismo, como forma de conter o seu orçamento doméstico, muitos desprovidos de conhecimentos técnicos específicos, necessários para tal evento.

O mercado pune os incautos e os leva a participar de estatística declinante, mas existencial, onde em sua maioria não se adaptam as exigências e peculiaridades do mercado.

A ausência do conhecimento da importância do 4W e um H (What, Who, Where, When, How Mutch), e do PDCA (Plann, Do, Check, Action) e ainda a necessidade de procedimento de análise SWOT (Strong, Wikeness, Opportunities e Thirt) são vitais para qualquer empreendimento.

O controle de Custos e Despesas, considerando os aspectos tributários deve ser objeto de estudo prolixo e estrutural, não deixando de lado a necessidade de Planejamento Estratégico de Faturamento, focando o mercado local, dentro do estado, fora do estado e fora do país.

A busca de parcerias, como alternativa é recomendável, assim como quaisquer ações que evitem a utilização de capital de giro, buscando, portanto, a alimentação da atividade econômica.

O sistema tributário informatizado exige maior competência dos gestores empresariais e seus assessores, se tornando, portanto vital para o continuísmo de sua atividade.

A exigência na contratação de profissionais para assessoria e consultoria empresarial é fundamental, mas sabemos que sua customização é elevada, eis aí a grande estratégia de buscar atingir objetivos que o mercado expõe e que somente aqueles que tenham simbiose racional com a globalização hão de conceder os números necessários para a empresa.

A análise e avaliação das demonstrações contábeis e financeiras não devem ser jamais esquecidas e a depuração de seus números deve ser considerada em qualquer situação.

Vejo com bastante preocupação empresas que buscam somo solução imediata o corte na Folha de Pagamento, pois sabemos o quanto isso é doloroso para ambas as partes, pois quando assim procede atende somente ao fluxo de caixa momentâneo, mas sentirá quando o sistema retornar a sua normalidade.

Após 35 anos de labuta no mercado de trabalho assessorando empresas de diversas formas e tamanhos, percebo que o emocional de diversos gestores está em completo desequilíbrio motivado por situações intrínsecas e extrínsecas do atual sistema, e que qualquer ação esdrúxula poderá vitimar a empresa e seus idealizadores.

Conclusão

Acredito que em situação de CRISE a qual estamos passando é fundamental a transparência e o controle interno das ações, e principalmente uma sincronia racional da gestão empresarial para que no futuro não venha a sentir sua ação em detrimento ao mercado.

A concorrência é internacional, o sistema acolhe aquele que tenha maior capital para suportar pressão, caso não possa suportar a devida pressão se recolha a sua insignificância, pois o mercado é altamente seletivo.

A busca da utilização de sua CRIATIVIDADE diante do quadro atual é recomendável onde suas ações devem ser concatenadas e analisadas periodicamente.

É de conhecimento comum que o atual sistema ficará oscilante e volátil por um bom período e sobreviverá aquele que mais condições emocionais e pressão possa aguentar.

Sugiro a LEITURA e ENTENDIMENTO dos meus ARTIGOS e LIVROS publicados, ou ouvinte de minha Palestra que profiro em diversas localidades, entendo que a solução é a EDUCAÇÃO qualitativa dos elementos que vivenciam o empreendedorismo, e considero que o mercado é altamente seletivo.

O mundo está pondo em prova a capacitação e qualificação dos profissionais, e somente sobreviverá aquele que demonstrar que está preparado para atender a tal exigência.

Bibliografia:

  1. Contabilidade No.1, Editora Grupo Fortes, Da Costa, Elenito Elias
  2. Contabilidade No.2, Editora Grupo Fortes, Da Costa, Elenito Elias
  3. Transparência, Editora Grupo Fortes, Da Costa, Elenito Elias e demais
  4. Artigos publicados do Prof. Da Costa, Elenito Elias
  5. WWW.elenitoeliasdacosta.blogspot.com.br
  6. Sócio da empresa: IRMÃOS Emp. Contábeis S/C Ltda.

Autor: DA COSTA, ELENITO ELIAS, contador, auditor, analista econômico e financeiro, professor universitário, escritor, palestrante.


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